A polêmica de utilização do celular na sala de aula virou acordo na Escola Amaro Lafayette. Mesmo sendo proibido por lei sua utilização nas escolas desde 2007, os alunos não aceitam e resistem a apreensão dos diretores , professores e pais, que lutam em conjunto pela participação efetiva nas aulas e por aulas com rendimento cada vez melhores.
Como se livrar da indisciplina?
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Qual é a causa do mau comportamento? Como pais, alunos e
professores podem trabalhar juntos para contornar esse entrave da boa Educação?
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Mães escutam e propõe parcerias... |
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Professores desabafam: "A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no
recreio, insiste em usar boné e em trazer celular para a sala, além e materiais
que não são os de estudo. A paciência do professor está por um fio. Cansado e
confuso, ele se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta
mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer
mudanças no comportamento dos alunos! "
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A Gestora Wilze, faz apelo para que as famílias voltem a assumir a educação dos filhos! |
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Para ter uma turma atenta e motivada, a primeira mudança necessária talvez esteja nos pais, na escola e nos professores. É hora de rever a ideia de indisciplina e o que há por trás dela. Pesquisa realizada por NOVA ESCOLA e Ibope em 2007 com 500 professores de todo o país revelou que 69% deles apontavam a indisciplina e a falta de atenção entre os principais problemas da sala de aula. Doce ilusão! O comportamento inadequado do aluno não pode ser visto como uma causa da dificuldade para lecionar. Na verdade, ele é resultado da falta de adequação no processo de ensino.
Para avançar nessa reflexão, é preciso entender que a indisciplina é a transgressão de dois tipos de regra.
- O primeiro é a moral, construída socialmente com base em princípios que visam o bem comum, ou seja, em princípios éticos. Por exemplo, não xingar e não bater. Sobre essas, não há discussão: elas valem para todas as escolas e em qualquer situação.
- O segundo tipo são as chamadas convencionais, definidas por um grupo com objetivos específicos. Aqui entram as que tratam do uso do celular e da conversa em sala de aula, por exemplo. Nesse caso, a questão não pode ser fechada. Ela necessariamente varia de escola para escola ou ainda dentro de uma mesma instituição, conforme o momento. Afinal, o diálogo durante a aula pode não ser considerado indisciplina se ele se referir ao conteúdo tratado no momento, certo?
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"É
hora de rever a idéia de indisciplina e o que há por trás dela. "
Texto baseado: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/indisciplina-sala-aula-509283.shtml |